segunda-feira, 4 de maio de 2015

Criança americana de 10 anos veio ao Brasil dar palestras

Projeto ensina crianças a empreender

A garota Kylee Majkowski de 10 anos de Washington DC, cofundadora e CEO da empresa Tomorrow’s Lemonade Stand, esteve no Brasil em abril para participar do 28º Fórum da Liberdade, evento organizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE), em Porto Alegre, onde falou diante de um auditório lotado de empresários e estudantes.
A Tomorrow’s Lemonade Stand (ou Banca de Limonada do Amanhã) oferece um programa que ensina crianças de 7 a 12 anos a se tornarem empreendedoras. Em 4 meses, os participantes aprendem conceitos de empreendedorismo por meio de uma plataforma online e se reúnem em clubes fora do horário da escola. A ideia é que, no módulo final do curso, a criança ponha em prática sua ideia de negócio.

Projetos da criançada
Com mais de 100 crianças formadas pela iniciativa, os negócios desenvolvidos por elas abrangem desde um site que tem a proposta de ensinar sobre tecnologia para avôs e avós, passando por uma produção de cupcakes até a invenção de uma camiseta “anticalor”, que tem um bolso interno no qual se coloca um saco de gelo para refrescar quem a veste.

Brasil
No Brasil, iniciativas parecidas também começam a surgir. É o caso da Oficina de Negocinhos, criada no Rio de Janeiro em 2013 pela psicóloga Ana Biavatti. O objetivo é estimular a atitude empreendedora de crianças a partir de 6 anos. Leia tudo no G1 da Globo

terça-feira, 14 de abril de 2015

10 dicas de como começar um negócio na internet

É fácil? Nunca é. Mas vale a pena.

Descubra como começar um negócio na Internet, um texto publicado por Fernando de La Riva que após pesquisar recorreu a algumas ideias de empreendedores e investidores online de destaque e chegou a dez itens que para ele são fundamentais para o sucesso de um negócio nesta área.

Tenha muito cuidado na hora de escolher seus sócios

A primeira dica para quem deseja abrir um negócio online vem de Julio Vasconcellos, fundador do Peixe Urbano. Seus sócios são pessoas com quem você vai passar horas infindáveis, provavelmente por muitos anos. Escolha quem tenha o mesmo pique para o trabalho e a mesma ambição financeira que você.

Busque ser o financiador do seu próprio negócio

Algumas empresas na área digital exigem um financiamento inicial, o que pode ameaçar o sucesso do projeto. O dinheiro mais barato é o suor do seu trabalho, o restante vem gradualmente, em uma razão proporcional ao nível de validação do seu modelo de negócio. Depois que você encontrar o ponto certo, cresça.

Cuidado com custos pequenos e dívidas

Juntando conselhos de Warren Buffet: você tem que sobreviver a cada batalha para continuar como um empreendedor em série. O ambiente regulatório brasileiro é extremamente duro com quem fracassa. Tenha alergia crônica a custos e pavor quando eles são fixos.

Consiga um sócio na área técnica

Em qualquer empresa no segmento digital, três papéis são essenciais: o desenvolvedor, o designer e o vendedor, responsáveis por criar, construir e vender. Se só existe o fundador/vendedor, que não consegue executar a ideia e nem recorrer a terceiros, o resultado pode ser um ataque cardíaco.

Espere o negócio estabilizar antes de largar o emprego

O  processo de transição do emprego para a própria empresa deve ser gradual. Você só deve deixar o que paga suas contas depois que o modelo de negócio estiver provado. Consiga um sócio e use o dinheiro para garantir que vocês dois tenham como pagar seus custos pessoais, caso contrário as coisas podem ficar difíceis e comprometer o projeto.

Procure por referências na área

Antes de se lançar como empreendedor digital, fique atento às referências mais importantes. Sem fontes, o aprendizado será mais duro e longo que o normal. Acompanhe publicações de sites

Faça produtos simples, rápidos e incrementais

A primeira versão do produto, que chamamos de “produto mínimo viável”, deve permitir a validação de sua proposta que, por sua vez, deve ser a solução para um problema real, pela qual as pessoas estejam dispostas a pagar.

Seja científico
O que faz da 8ª ser sensacional? É ela que te trouce para o artigo.
O sucesso vem de formas misteriosas, mas a validação do seu modelo de negócio pode ser organizada. São ciclos de construção, medição e aprendizado que permitem que você adapte sua visão inicial até um modelo que efetivamente funcione.

Seja perseverante

Eric Ries usa, para isso, o termo “a decisão entre pivotar ou desistir”. Você deve perseverar em sua trajetória de negócios, mas não em um formato específico. Talvez você precise de uma mudança de estratégia, sem a mudança de visão.

Empreender não é passa tempo

Empreender não é para quem quer fugir de um trabalho chato. Se você não conseguir se dedicar e dar energia suficiente para o negócio, ele será só uma perda de foco e de tempo.

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Mudanças previstas no projeto da terceirização

Conheça algumas regras previstas e as diferenças com a atual

A regulamentação da terceirização continua na pauta do Plenário da Câmara dos Deputados a partir de terça-feira (14). Os deputados votarão as emendas e os destaques apresentados ao texto-base do deputado Arthur Oliveira Maia (SD-BA) para o Projeto de Lei 4330/04.

Os partidos que são contra alguns aspectos da terceirização vão tentar mudar, por exemplo, a possibilidade de ela ser usada inclusive para as atividades-fim da empresa contratante. Esse é um dos pontos mais polêmicos, pois os sindicatos temem a precarização da relação trabalhista. Já os defensores argumentam que isso aumentará o número de empregos.
Líder do PT diz que terceirização impedirá crescimento profissional de trabalhadores

O líder do PT, deputado Sibá Machado (AC), criticou o projeto que regulamenta a terceirização (PL 4330/14). Para ele, a proposta impede o crescimento profissional de trabalhadores.

Sibá Machado citou o caso da ex-presidente da Petrobras Graça Foster, que entrou na empresa como estagiária e chegou ao topo. “A terceirização não permite isso, não permite que nenhum trabalhador de qualquer setor possa pensar em ascensão futura, em cargos de comando”, criticou.

O deputado disse ainda que a proposta traz a modernidade apenas para e empresa e não para as relações de trabalho. Ele também criticou a autorização dada ao projeto para terceirização em qualquer área da empresa.

Hoje, a Justiça do Trabalho limita a subcontratação a áreas-meio, como limpeza, segurança e serviços especializados que não tenham relação com o objeto de empresa. A terceirização de funcionários da área-fim é considerada ilegal pela Justiça do Trabalho.

O texto também regulamenta obrigações de empresas contratantes e terceirizadas; exige que a contratante fiscalize o pagamento de encargos trabalhistas pela terceirizada; e obriga as fornecedoras de mão de obra a serem especializadas em um segmento.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Câmara aprova texto principal que regulamenta terceirização

Texto permite terceirização de qualquer serviço e atividade

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (8) por 324 votos a favor, 137 votos contrários e duas abstenções, o texto principal do projeto de lei que regulamenta os contratos de terceirização. Propostas de destaques (alterações do texto) ainda serão discutidas pelo plenário na próxima semana. Depois de concluída a votação, o texto seguirá para análise no Senado.
Criticada pelo PT e algumas centrais sindicais e defendida por empresários, a proposta permite que empresas contratem trabalhadores terceirizados para exercer qualquer função. Atualmente esse tipo de contratação é permitida apenas para a chamada atividade-meio, e não atividade-fim da empresa. Ou seja, uma universidade particular, por exemplo, pode terceirizar serviços de limpeza e segurança, mas não contratar professores terceirizados.
Pelo texto votado na Câmara, essa limitação não existirá mais. Além disso, o projeto prevê a forma de contratação tanto para empresas privadas como públicas. O modelo só não se aplica à administração pública direta, autárquica e fundacional.
Durante a sessão, o relator da proposta, deputado Arthur de Oliveira Maia (SD-BA), disse que a regulamentação da terceirização traz “segurança jurídica” aos contratos e afirmou que buscou uma “uma linha média capaz de atender aos trabalhadores, empresários e à economia brasileira”.

E os Sindicatos?
Para obter o apoio de centrais sindicais, o relator também aceitou incorporar ao projeto emenda do deputado Paulo Pereira da Silva (SD-SP), ex-presidente da Força Sindical, que garante que o terceirizado será representado pelo sindicato dos empregados da empresa contratante, quando a terceirização for entre empresas com a mesma atividade econômica.
Segundo Paulo Pereira da Silva, essa emenda garante que o trabalhador receba as correções salariais anuais da categoria. “Um terceirizado tem todos os direitos da CLT, mas perdia a representação sindical, acabava ficando sem os efeitos da convenção coletiva. Tivemos uma reunião das centrais com o relator e, com a incorporação da emenda, vamos apoiar o texto." Leia na integra no G1 da Globo.

terça-feira, 10 de março de 2015

Ponte em arco pré-fabricado vai durar 300 anos

Ponte ficou pronta em um dia e deverá durar 300 anos

A equipe do Dr. Adrian Long, da Universidade de Belfast, desenvolveu uma técnica que permite construir o arco na forma de pequenas seções interligadas em um dos lados. Como a estrutura é flexível, ela pode ser construída, armazenada e transportada na forma de uma peça plana.
Quando chega ao local da obra, o arco pré-fabricado novamente dobra-se assim que é erguido por um guindaste, assumindo a forma necessária para sua instalação.
Uma demonstração desta tecnologia, batizada de FlexiArch, foi realizada em uma ponte com 16 metros de comprimento, constituída por 17 seções de concreto pré-fabricadas de um metro de largura cada uma. (Saiba mais em Inovação Tecnológica)

terça-feira, 3 de março de 2015

Novas regras do seguro-desemprego, entenda

Mudanças valem para quem foi demitido a partir de 28 de Fevereiro de 2015

"A vigência da Medida Provisória [que estabelece as novas regras] começará 60 dias a partir da data da publicação. Sendo assim, as novas regras incidirão nos trabalhadores demitidos a partir do dia 28 de fevereiro de 2015", diz o Ministério do Trabalho.

Com as mudanças, o trabalhador que solicitar o benefício pela primeira vez deverá ter trabalhado por 18 meses nos 24 meses anteriores.
De acordo com as novas regras, na segunda solicitação do benefício, ele terá de ter trabalhado por 12 meses nos 16 meses anteriores e, a partir da terceira solicitação, terá de ter trabalhado, pelo menos, por seis meses ininterruptos nos 16 meses anteriores.
De acordo com o Ministério da Fazenda, na primeira solicitação, o trabalhador poderá receber quatro parcelas se tiver trabalhado entre 18 e 23 meses nos 36 meses anteriores. Poderá receber cinco parcelas se tiver trabalhado a partir de 24 meses nos 36 meses anteriores. Já na segunda solicitação, ele poderá receber quatro pardelas se tiver trabalhado entre 12 e 24 meses nos 36 meses anteriores.
A partir da terceira solicitação do seguro-desemprego, vale a regra anterior, que prevê o recebimento de três parcelas para quem trabalhou entre 6 e 11 meses nos 36 meses anteriores. Para receber quatro parcelas do seguro-desemprego, ele terá de ter trabalhado entre 12 e 23 meses nos 36 meses anteriores e, para receber cinco parcelas, terá de ter trabalhado por, pelo menos, 24 meses nos 36 meses anteriores. Fonte: G1 da Globo


quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Trabalho Escravo existe? infelizmente sim

Mais de 2 mil pessoas são libertadas todos os anos

Mais de 125 anos após a abolição da escravatura, o Brasil ainda combate uma versão moderna do tipo de trabalho forçado. Mais de 2 mil pessoas são libertadas todos os anos no país em condições análogas à de escravos.
No ano passado, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) realizou 248 ações de fiscalização e resgatou 1.590 trabalhadores em condições análogas à escravidão em todo país, segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (28).
Os cinco estados em que mais ocorreram ações fiscais foram Minas Gerais, Pará, São Paulo, Maranhão e Tocantins.
Entre as atividades com maior incidência de ações fiscais nas quais foram identificados trabalhadores em situação análoga à de escravo, estão pecuária, construção civil, indústria madeireira, agricultura e carvão. Por sua vez, as atividades nas quais houve o maior número de trabalhadores identificados foram: construção civil, agricultura, pecuária, extração vegetal e carvão.
Para o chefe da Detrae, Alexandre Lyra, “os dados ainda que em fase de consolidação, indicam atuação do Grupo Especial de Fiscalização Móvel de Combate ao Trabalho Análogo ao de Escravo (GEFM), decorrente dessas parcerias, em municípios e em atividades econômicas antes não abordados com rotina pela Inspeção do Trabalho”. Acesse a página especial que o G1 da Globo detalhou essa triste verdade em nosso país "de todos"

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